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Fiz uma lista de tudo que li no transito de São Paulo em 2015. Esse numero é uma cortesia da hora e meia que gasto todo dia pra ir trabalhar num museu. Não é muito, mas eu não lia assim desde 2007 - aquele ano que tentamos morrer. Em 2007, eu passava as tardes na biblioteca publica de Curitiba fugindo do aluguel atrasado, dos milhões de planos que não davam certo e das paixões aos montes que não duravam uma estação. Boa parte dos livros clássicos citados abaixo foram lidos na época de trevas, na época em que tentava me reinventar roubando ideia nos livros. Agora - de barriga cheia - todos eles parecem menos idealistas, menos românticos e afinal, eu também fiquei menos idealista. É como Hemingway fala em “a fome como disciplina” e Taj Mahal sobre não poder tocar blues sem ter passado fome, gosto de pensar que só chegamos até aqui é porque a carne endureceu.

(outubro/2015)

wilson, Clowes
funny girl, Hornby
só garotos, Smith
liberdade, Franzen
bruce, biografia
joy division, Hook
rod stewart, Stewart
diario da queda, Laub
franny & zoe, Salinger
uma longa queda, Hornby
visita cruel do tempo, Egan
Everyone Loves You When Your're Dead, Strauss
telegram avenue, Chabon
paris é uma festa, Hemingway
contos, hemingway
o sol também se levanta, Hemingway
A garota da banda, Gordon
Carpiteiros / seymor, Salinger
Suave é a noite, Fitzgerald
Contos da era do jazz, Fitzgerald
O sol também se levanta, Hemingway
Santa Evita, Eloy martinez
Longe dágua, Laub
Maçã envenenada, Laub
Todos os fogos o fogo, Cortázar
Graça Infinita (só 1/3 dele), wallace
a cor purpura, Walker
Dance dance dance, Murakami
Quarta feira de cinzas, hawke